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Inteligência artificial cria deepfake do Papa Francisco. Conheça a história por trás da foto falsa

Uma foto que parecia mostrar o Papa Francisco de 86 anos em uma jaqueta branca da moda viralizou nas redes sociais. Como muitas pessoas que viram e suspeitaram, na verdade era uma imagem deepfake criada por meio de inteligência artificial (IA).

A imagem foi postada primeiro no Reddit, uma comunidade de fóruns, na página específica do Midjourney, que reúne criações feitas na ferramenta de inteligência artificial que permite criar imagens hiper-realistas a partir de uma descrição em texto.

Aparentemente, alguém postou a imagem no Twitter e por lá viralizou, virando alvo de memes.

Estou escrevendo este artigo para esclarecer a situação e alertar para os perigos das deepfakes, que podem ser usadas para enganar pessoas e espalhar desinformação.

O que são deepfakes?

Deepfakes são vídeos ou imagens falsas que parecem reais, mas foram criados usando inteligência artificial.

Essa tecnologia permite que um usuário pegue imagens ou vídeos existentes e os manipule de forma a parecer que alguém disse ou fez algo que nunca aconteceu.

Os deepfakes são criados por meio de algoritmos de aprendizado de máquina, que são treinados em imagens e vídeos existentes para que possam imitar os rostos e vozes de pessoas reais.

Quando um deepfake é bem-sucedido, ele pode ser quase indistinguível do real.

O problema com deepfakes é que eles podem ser usados para difamar ou enganar pessoas, criando situações falsas ou colocando palavras na boca de alguém.

Eles podem ser usados para disseminar desinformação ou comprometer a integridade de uma pessoa ou instituição.

No caso da imagem do Papa Francisco, a deepfake foi criada como uma brincadeira, mas poderia ter sido usada para enganar pessoas em uma escala maior.

Como identificar deepfakes?

Embora deepfakes possam ser muito convincentes, há maneiras de identificá-los.

Uma maneira de identificar deepfakes é prestar atenção em detalhes que parecem estranhos ou fora do lugar.

Em alguns casos, os deepfakes podem ter erros de iluminação ou sombra, ou podem ter um movimento facial estranho ou pouco natural.

Outra maneira de identificar deepfakes é compará-los com imagens ou vídeos autênticos da mesma pessoa.

Se houver diferenças notáveis, é provável que a imagem ou vídeo seja uma deepfake.

Além disso, você pode usar ferramentas de detecção de deepfake, que usam algoritmos de aprendizado de máquina para analisar imagens e vídeos em busca de sinais de manipulação.

Como se proteger de deepfakes?

Embora não seja possível evitar completamente a ameaça dos deepfakes, há coisas que você pode fazer para se proteger.

Uma maneira de se proteger é verificar sempre as fontes das imagens e vídeos que você vê online.

Se uma imagem ou vídeo parece suspeito, faça uma pesquisa rápida para ver se outras pessoas relataram que é uma deepfake.

Infelizmente, como esse caso do deepfake do Papa Francisco mostra, é fácil para as pessoas serem enganadas por imagens falsas.

Por isso, é importante sempre buscar fontes confiáveis e verificar a veracidade das informações antes de compartilhá-las.

Além disso, é importante que os usuários da internet sejam conscientizados sobre o uso de deepfakes e outros tipos de desinformação online, a fim de evitar a propagação de informações falsas e prejudicar a reputação de pessoas e instituições.

Leia também: Papa Francisco estrela documentário Amém: Perguntando ao Papa

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Breno Barros

Breno Barros

Breno Barros é jornalista. Editor do portal Gaudete e conta com experiências em coberturas jornalísticas nos principais eventos esportivos mundiais, sendo três edições dos Jogos Olímpicos (Londres, Rio e Tóquio), duas Olimpíadas da Juventude (China e Argentina). Membro Consagrado da Comunidade Colo de Deus. Insta: @brenocolodedeus

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